sábado, 13 de setembro de 2008

Desejo

Minhas vontades vão e voltam, como o fluxo da libido cheia de pecado escândalo moral.
Minhas vontades são como um furacão engolindo New orleans é do tamanho do Texas.
é um ponto na alma e um corte no coração, um furo na razão.
Desejo, desejo... vontade de me satisfazer... de me animalizar por completo de negar minha humanidade.

Não importa o que eu penso e sim o que eu sinto e o que eu quero, é assim que me ensinaram.
Colocaram uma coleira em mim, mas ela não me castrou, não me constrangeu a ser animal, mas homem foi o que deixei ser, perdi a minha humanidade ouvindo gritos vindos de arranha- céus e ignorei o sussurro ousado de uma mulher que anda com o rosto coberto porque ama a curiosidade e detesta a preguiça.

Desejo sou eu me consumindo no fogo do pecado, ser o que eu não sou de viver uma vida que não é minha, uma existência que não me pertence.

Desejo é quebrar a ordem e criar no desforme uma vontade insana de ser o que? de nada ser? de ser o que quiser.
Ser Napoleão ou Jesus Cristo que não seja o vilão, mas o herói sangrando!

Desejo é vontade, vontade de viver mais que qualquer outra coisa, vontade de me consumir na loucura da vida em sua finitude gozando-a como o final de uma noite agitada onde dormir é o pior do crimes que se comete...