domingo, 5 de abril de 2009

ratio

Da proporção e equilibrio, extraio a harmonia sinfônica e kakofônica do meu ser.
Esta é a raiz quadrada triangular da minha vida, em que a soma de três ângulos iguais a dois restos formam um retãngulo amoroso não consumado.
Da hipérbole cartesiana ao teorema de tales. E Anaximandro gritando que se vive para morrer!
E se a duvida é hiperbólica, todo o metabolismo que o devir me concede não é nada, é igual a zero.
Ah! ratio, logos, razão... no final oque és? para mim são como números negativos. não agregam valores, mas disseminam dúvidas.
o que eu sei é que nada sei. oque sei é que quanto mais eu sei, mais preciso saber. dúvida cruel, é como uma ulcera que me consome em azia todas as noites. que tira meus sonhos e os troca por pesadelos.
Ratio sentido da vida ou maldição da natureza humana? ilusão ou realidade triste?
Na corda bamba do existir, apenas um desejo me enche o peito, achar o resultado final desta longa equação que é viver!