Já tem uma semana que vi o segundo filme dos transformers e depois de ficar encantado com a Megan fox e aqueles olhos azuis e lábios maravilhosos e claro rir de muitas cenas engraçadas refletir de modo breve sobre uma questão legal que aparece como pano de fundo neste filme.
Muito além dos efeitos especiais que aparecem no filme, ou mesmo, as cenas de ação. O filme foge e muito da dimensão maniqueísta, tão costumeira em histórias de super hérois produzidos nos EUA. Não podemos esquecer daquela metafóra profundamente cristã que aparece no filme. (quem viu o filme sabe do que eu estou falando) mas o interessante mesmo é o motivo da guerra dos transformers (autobots e decepticons).
O motivo é ideologico, a questão de manter a sobrevivência do planeta cybertron a qualquer preço, ou preservar as outras formas de vida conscientes? é uma questão ética no mínimo interessante, os decepticons liderado por um dos membros do clan prime (Fallen) ou seja "caído" (engraçado já ouvi essa história antes) defende a sobrevivência de sua espécie a custa de outra. enquanto seus irmãos acreditam que isso não é correto, que toda forma de vida merece uma chance para sobreviver.
Este pano de fundo aparece de modo muito sutil no primeiro filme, cujo a enfase são os efeitos especiais de transformação dos robôs. Mas que mostra que até um filme supostamente "infantil" como este, onde mais aparece a megan fox esbanjando sensualidade ou a ação correndo solta com super robôs gigantes que viram veículos de todas as espécies imaginaveis. existe uma mostra de como um modo de pensar pode nos guiar para o bem ou para o mal e de como isso é objetivo e não subjetivo. uma vez que como pressuposto ético e aqui em invoco Kant em sua universalidade nomotética da razão, alego junto com os autobots e com a filosofia moral o valor da vida, cristianamente ou não a vida é um bem precioso e merece uma chance.