O amor tão carente e tão soberbo incapaz de se olhar no espelho por medo.
Medo de que? Medo de na falta do que amar, amar a si mesmo, mais do que qualquer outra coisa que pudesse ser amado.
E mergulhado no teu medo ficou só entre a cruz e a espada
O amor de tão tímido e tão desavergonhando incapaz de olhar para tua amada
Não desafiava e nem instigava, mas afastava o sorriso daquela que ele amava.
Amor tímido, carente e soberbo, no teu orgulho, caiu desesperado
Maculado morreu sozinho porque descobriu-se amor mal amado.