domingo, 14 de setembro de 2008

suicidio

Morrer é caminho para o nada;
morrer é o silêncio batendo a minha porta;
morrer é a luz do fim do tunel?

Desejo me libertar e partir para o incerto;
seguir em frente ou interromper o processo...
covardia ou coragem?
Vitória ou derrota quando se executa a ação?

O que eu vejo é liberdade plena de um modo que eu nunca vi ainda que eu não possa goza-la.
O que eu sinto é que um peso deixou as minhas costas não serei mais cobrado e ninguém mais me verá.
Eu vou para a liberdade, para o silêncio.
para o sono que nunca acaba e repousarei no Elísios no campo florido ao lado de Orfeu, de Ariadne e Hector.
Mergulharei no Cocyto e atravessarei o Stix sem medo e despistarei Cérberos com a astúcia de Odisseu.

Vou para a liberdade porque quero a minha alma livre deste corpo pesado e cansado de ser massacrado pelo do incerto e por isso mergulharei na incerteza do não viver.