Me derrubaram e eu me sujei...
estava chovendo e, portanto, eu me molhei.
Fui derrotado? Fui surpreendido?
Na verdade eu havia me esquecido de como era descer no ínfimo da minha humanidade, suja de lama, minha humanidade decadente, por isso, caída e mergulhada no torpor da queda, na surpresa do tombo.
Me esqueci de acentuar a palavra, de regrar as páginas, ponho acento no que eu quero, e a métrica sou eu quem dito.
E a minha derrota é culpa da minha miséria da minha falta de tato para a vida, para o meu desesperador eu que grita todos os dias apelando para o divino profano que habita o meu ser.
É o que eu sou divino e profano, sagrado e humano e no final derrota significa apenas mais uma lição que recebi da minha permanência tola neste mundo sem pé e sem cabeça...