domingo, 28 de setembro de 2014

Mundo Interior

O mundo que eu conhecia está destruído.
Eu vejo suas ruínas nos meus desatinos.
O mundo que eu conhecia foi arruinado.
Eu vejo destroços meu mundo é como um barco destroçado.

O meu mundo de fora parece bonito
Parece em ordem quando me vêem sorrindo.
O meu mundo de fora parece organizado
Sem crateras, nem abismos, sem buracos profundos parece ensolarado.

Eu vejo o meu mundo entre escombros e tristeza
Não há luz do sol, brilho da lua e das estrelas.
Eu vejo o meu mundo de um modo que ninguém mais vê.
Para todos está tudo calmo tudo tranqüilo
Mas o mal oculto espreita escondido.

No meu mundo interior havia jardins floridos
Céu estrelado, lua cheia, canto dos pássaros e o sol brilhava como o mais belo sorriso.
No meu mundo interior tudo o que construí ficou arruinado
Estradas destruídas, casas abandonadas, meu mundo interior ficou como uma cidade fantasma.

Não acredite no que você vê não se dê por convencido
Quando sorrio estou chorando
Quando choro estou deprimido.
Esse mundo tão vasto e ao mesmo tempo tão pequeno
A todos está vedado, pois, os olhos mentem sobre o que estão vendo.

Esse mundo separado pela alma fragmentada
Eu vejo sozinho e calado o destino que me aguarda
Talvez um dia eu reconheça e diga num abraço amigo

Chamar a morte de irmã querida como disse São Francisco.