segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O herói que não sei ser

Eu não sou um herói, não eu não sou... não sei ser herói. Não tenho coragem quando preciso, não força quando é requisitada, sou impotência diante do mundo sou fraqueza diante dos meus medos.
Minhas mãos tremem, meu coração vacila. Ah, se eu tivesse ousadia! E te dissesse a verdade! Será que você a acolheria? Ainda acho que sou um covarde e me pergunto se você também não é uma covarde.
Não somos heróis, não somos tão bons quanto gostaríamos de ser e nem tão ruins que deveríamos nos odiar. Somos apenas débeis de alguma forma.
Às vezes penso nos heróis em todos os que conheço aquilo que os move é a superação. Todos têm fraquezas, todos têm limites e estão sempre procurando cruzar a linha entre a mediocridade e a soberba.

É, então, que a vida passa diante dos meus olhos como um filme e vejo tudo que vivi e almejo a coragem para seguir em frente.
“Viver sem arrependimentos” não sei viver sem arrependimentos, não ainda e nem sei se saberei um dia... Porque eu preciso me arrepender e querer refazer o caminho, preciso me levantar quando cair...
Não sei ser herói. Sei ser lágrimas quando o limite me aperta, sei ter medo quando o pânico me assombra, sei ser humano quando a dor me castiga.