segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Silêncio e solidão

A cada noite escura o silêncio,
A cada eclipse da lua um suspiro,
Em cada abismo profundo um grito.
De medo do desconhecido,
Do vazio e seus gemidos,
Do abandono e de ser esquecido.

Silêncio e solidão
Vazio e escuridão
Gemido e sofrimento
Choro e lamento.

A cada noite escura a dor,
A cada eclipse solar desamor,
Do abismo profundo um clamor.
De súplica surda,
De ferida doída,
De solidão e silêncio.

Falta palavras
Há espaços vazios
Entre choro engolido e o sorriso fingido.

A cada noite escura o silêncio,
A cada céu nublado uma esperança,
Do fundo do poço uma reza.
De profeta que chora os destinos terríveis,
De poeta que morre de amores
De gente que sente muitas dores.


Brener Alexandre 05/09/2016