Noite vazia
Noite solitária
Sem estrelas
Sem nuvens
Havia um brilho
Havia uma luz
Que a penumbra engoliu
Que a penumbra escondeu.
Tudo é escuridão sem o brilho da
lua cheia
Cheia de alegria, cheia de
sorriso
O brilho refletido do sol oculto
pelo ocaso
Brilho reflexo do espirito que
segue a luz do sol.
Tudo é escuridão quando a
penumbra engole a luz
Tudo é noite, são trevas...
Ó, Lua! Onde tu estás? Se escondestes
de mim?
Tu foste a minha amada!
Aquela que desejo contemplar
Porque te contemplar me faz feliz
Ao ver o brilho do sol que tu
reflete
Descubro as maravilhas ocultas no
universo.
Ó, Lua! Não me abandone também!
Deixa-me ver o teu brilho mais
uma vez
Pois é com os olhos que acaricio
tua face
E é com ternura que vislumbro
suas fases.
Ó, Lua! Clamo a ti! Suplico-lhe
Deixa tua luz entrar pela minha
janela
Pelas janelas da minha alma
Penetra fundo a minha alma
Cura o meu espirito quebrado!
Ó, Lua! Estou perdido porque eu
também fui engolido pela penumbra
Estou mergulhado na sombra densa
da noite escura.
Não vejo nada, não sinto nada
Apenas medo
Apenas pânico
Nem as estrelas permaneceram para
me fazer companhia.
Ó, Lua! Ainda mais um pouco e te
procuro...
Ainda mais um pouco te desejo...
Ainda mais um pouco me lembro de
como a tua luz me foi agradável.