quarta-feira, 16 de abril de 2014

Caminhos desencontrados

Tomei o meu rumo depois que você tomou o seu
Separamos-nos na encruzilhada que não se cruza
Escolhemos pela tua escolha
Separados quando deveríamos estar unidos.

Nossos caminhos são desencontrados
Essas estradas paralelas, mas distantes.
Posso cruzar a sua rua, mas você não está lá para me ver.

Nossos caminhos se desencontraram
Perderam-se no medo
Em nossas fraquezas em nossas vontades.

A rua por onde passo tem o aroma da tua lembrança
O vento quando ali sopra canta como se fosse tu.
E até o silêncio parece ser aquele silêncio da vigília santa
Não sei como é o teu caminho, conheço apenas o meu.

Piso devagar querendo te encontrar a espera de um novo cruzamento
Ao som do canto das memórias
Procurando a luz dos teus olhos escondidos no horizonte sem fim.