sexta-feira, 30 de maio de 2014

Supernova

A estrela cresceu, a estrela aumentou.
A estrela explodiu e caos se tornou.
A estrela era brilhante e mais brilhante ficou.
Mas um dia o seu brilho se apagou.
Pequenina ela cresceu, sua massa aumentou.
Seu tamanho anuncia que o seu fim chegou.

Brilhante e reluzente como o último suspiro.
Explosão fulgurante ela morre e não dá gemido.
O seu brilho vai se apagando, pouco a pouco, devagarinho.
Por fim, o breu, a estrela se apagou.
Um buraco, um vazio, a supernova nos deixou.

As estrelas como os homens também morrem pode crer.
Agrupada em constelações, mas separadas até morrer.
Os homens são assim, agregam com o invisível.
Mas longe uns dos outros, estão abandonados e sozinhos.

A estrela que um dia brilhava no céu
Já não mais será luzeiro no universo ao léu.
A estrela que eu pensava que toda noite se acendia.
Apagada para sempre estará como muitas e muitas vidas.

A estrela de grande brilho aos poucos foi desaparecendo.
Um vazio, um buraco no céu esmaecendo.
Está estrela que outrora por você suspirava.
Pela falta do seu amor nunca mais será tocada.
Estrela reluzente que um dia no céu brilhou.

Descanse em paz estrelinha que a minha noite um dia iluminou.