terça-feira, 15 de julho de 2014

A maldição de Tântalo

Que sede insaciável!
Que fome destruidora!
Que vazio que me consome
Como essa saudade arrebatadora.

Condenado a te querer sem que o desejo possa concretizar
Minha alma está sedenta da tua amizade exemplar.
Esse desejo não é fugaz e queima o meu coração.
Com fome do seu amor é o que reclama o meu coração.

Nunca alcanço tuas carícias, estou sempre longe do teu olhar.
Como as árvores do Hades que não posso tocar.
Minha sede de você é algo indescritível
Minha fome é saudade
Que terrível castigo!

Essa é a maldição de Tântalo
Ter fome e sede para sempre.
Por ter servido aos Olimpianos
Seus filhos num banquete.

Tenho sede da sua voz
E fome do seu abraço
Tenho sede da luz dos seus olhos
Tenho fome do teu regaço.

Tenho sede da beleza que emana da sua pessoa.
Tenho fome dos teus lábios encostados na minha boca.
Estou sedento da tua companhia
Faminto do teu ser.
Sede e fome é saudade

Saudade de você.