Sinto a sua falta todos os dias.
Mas, você insiste em não me escutar.
Quando chamo o teu nome na noite escura.
Quando te grito na amargura.
Sua ausência é presença constante.
Um ciclo, memória redundante.
Eufemismo jactante,
Que me leva a chorar.
Sinto sua falta em cada rua que passo.
Seguindo o compasso,
que me levava a te amar.
Tua ausência em forma de silêncio.
Tua presença travestida de desprezo.
Tua falta manifestação do meu desejo.
Sinto a sua falta de tempos em tempos.
Porém, você insiste em ficar em silêncio.
Quando te chamo noite adentro.
Quando entoo o meu lamento.
Tua ausência é lacuna na alma.
É vazio que dá frio na espinha.
É silêncio que incrimina.
É escuridão que cega.
Tua falta é incerteza.
É anarquia destrutiva.
É frieza corrosiva.
Solidão gelada.
Tua ausência sentida,
Tua falta indesejada.
Solidão é minha sina.
Minha alma foi condenada.
Lava minh’alma elegia,
Liberta o meu coração.
Remove do meu espírito a tristeza
E recolhe o que sobrou do meu coração.
Brener Alexandre 15/12/2015