Um encontro inesperado e uma pausa.
Um olhar tímido que soçobra.
Me curvo de respeito.
Com pudor no peito.
Um encontro que assusta
E um sorriso que tranquiliza.
E a voz vacilante,
Suavemente lhe responde.
Um abismo nos separa.
É o tempo que não para.
E o meu medo, covardia,
Angustia e agonia.
Um encontro inesperado
Pelo tempo reunido
E o silêncio no intervalo
E o gesto recebido.
Reverência proferida.
A mulher respeitável.
Reverência merecida
A mulher admirável.
Um encontro casual
Que o destino preparou
E o respeito e a reverência
Acolhidos sem temor.
E o medo que sentia
Não era covardia.
Era falta de chão
Era falta de mão
Era falta de pão
Era medo de rejeição.