Sentado sob o céu numa manhã de quinta-feira, dia frio, mas ainda sim o sol brilhava, sem força, preguiçoso.
Sentado mergulhado em minha solidão, mergulhado no meu eu. evitando tua presença em todos os sentidos. evitando tua lembrança, teu sorriso, teu olhar, teu toque, seu cheiro.
Sentado sob o céu azul claro de um típico dia de outono, eu estava ali parado, fugindo de você. fugindo de mim mesmo, fugindo de todos.
sentado senti a brisa gelada acariciando o meu rosto e o meu desejo de verter lágrimas pelo que não vive, pelos fantasmas que me assombram, pelos desejos brutalmente assasinados pelas circunstâncias.
Sentado eu percebi como uma existência pode ser tão dolorosa, tão sem luz, mesmo sob o brilho do sol, mergulhado na escuridão de minha alma, mergulhado no precípicio da dor, mergulhado na sombra do passado sempre a minha soleira, sempre a espreita para me lembrar dos meus fracassos.
Ao acaso um brinde, a sorte meus pêsames, a esperança o meu perdão.
sentado sob o céu azul claro eu percebi que a solidão é azul, que o frio é azul, que meus medos são azuis claros e que as minhas lágrimas abortadas também eram azuis...
quinta-feira, 13 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
Falando com franqueza
Você nunca se importou de fato com oque eu senti ou sentia por você, por isso existe desprezo.
A verdade é que para você meus sentimentos não significam nada, são apenas a minha ilusão, minha mentira velada.
A verdade é que você é uma perfeita idiota, se preocupa com que lhe é próprio, e apenas consigo mesma, tem olhos apenas para você mesma, deseja apenas o que lhe convém e eu aqui me perguntando o por que disso?
Também me permitirei ser idiota, me preocupar comigo mesmo, com as minhas coisas, com o que me interessa, te expulsar do meu coração. Deixar minha mente livre da tua lembrança, para que o meu corpo não padeça, para que a minha mente sobreviva e para que ainda reste algo de mim no mundo.
Não preciso do seu abraço, ou do seu carinho, preciso apenas lembrar quem eu sou.
E adoçar minha boca com o sabor entorpecente do néctar para que eu possa dormir e sonhar com as estrelas, a lua cheia e com as evoluções dos planetas.
Porque também eu sou estrela, e erro como os astros sem sentido pelo universo.
A verdade é que você não me ama e nem sabe o que é o amor, não o conheceu vindo de mim e provavelmente não o conheceu vindo de outro.
você finge e engana, e ilude... é tão amaldiçoada pelo teu desejo sem sentido, pela tua hipocrisia que você se reduz a um pesadelo do qual eu só quero acordar.
A verdade é que para você meus sentimentos não significam nada, são apenas a minha ilusão, minha mentira velada.
A verdade é que você é uma perfeita idiota, se preocupa com que lhe é próprio, e apenas consigo mesma, tem olhos apenas para você mesma, deseja apenas o que lhe convém e eu aqui me perguntando o por que disso?
Também me permitirei ser idiota, me preocupar comigo mesmo, com as minhas coisas, com o que me interessa, te expulsar do meu coração. Deixar minha mente livre da tua lembrança, para que o meu corpo não padeça, para que a minha mente sobreviva e para que ainda reste algo de mim no mundo.
Não preciso do seu abraço, ou do seu carinho, preciso apenas lembrar quem eu sou.
E adoçar minha boca com o sabor entorpecente do néctar para que eu possa dormir e sonhar com as estrelas, a lua cheia e com as evoluções dos planetas.
Porque também eu sou estrela, e erro como os astros sem sentido pelo universo.
A verdade é que você não me ama e nem sabe o que é o amor, não o conheceu vindo de mim e provavelmente não o conheceu vindo de outro.
você finge e engana, e ilude... é tão amaldiçoada pelo teu desejo sem sentido, pela tua hipocrisia que você se reduz a um pesadelo do qual eu só quero acordar.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
sabor amargo
A falta que me faz um vinho doce, suave de sabor agradavel, que sirva para acompanhar minha solidão derradeira, minha tristeza fortuita e minha vida de sabor amargo.
Bebo fel todos os dias, me servem vinagre. e na minha garganta apenas permanece o sabor insosso de uma vida monotona e sem graça.
se não há doce, nao há alegria, e sem alegria o que me resta? a brisa da manhã e as estrelas do céu, causa do sabor de minha existencia... mas ainda sim sou obrigado a sentir esse gosto amargo em minha boca, sentir o quanto essas correntes me apertam, ser cativo dos meus desejos, ser prisioneiro dos meus sonhos ao mesmo tempo que sou escravo da razão e do bom senso...
esse sabor amargo que nada doce, nada belo tira da minha boca e essa sede imensa que não se sacia com água... mas que almeja apenas um copo de vinho suave e doce...
Bebo fel todos os dias, me servem vinagre. e na minha garganta apenas permanece o sabor insosso de uma vida monotona e sem graça.
se não há doce, nao há alegria, e sem alegria o que me resta? a brisa da manhã e as estrelas do céu, causa do sabor de minha existencia... mas ainda sim sou obrigado a sentir esse gosto amargo em minha boca, sentir o quanto essas correntes me apertam, ser cativo dos meus desejos, ser prisioneiro dos meus sonhos ao mesmo tempo que sou escravo da razão e do bom senso...
esse sabor amargo que nada doce, nada belo tira da minha boca e essa sede imensa que não se sacia com água... mas que almeja apenas um copo de vinho suave e doce...
sábado, 1 de maio de 2010
Lipé
Tu desconhece a minha dor
Dor ferida, corte profundo
desconhece e me retalha, me faz em padaços
minha dor é tão só minha, só eu sei a profundidade e sua extensão.
quem diz que minha dor não é nada, não sabe que ela é minha e de ninguém mais.
Minha dor, que você desconhece..
minha dor que você finge conhecer
Minha dor antipática e alheia ao seu mundo...
Tu desconhece essa ferida sempre aberta no meu peito, que verte sangue sem parar.
Ferida,dor,sentimento massacrado, coração partido.....
Minha dor é amar e saber que não amor para mim que até aqui Eros me pune com severidade
Eros que me despreza por ter escolhido as musas e Athena e não Aphrodite para servir...
Essa dor dilacerante fonte da minha angustia, que remói meu desejo
que acaba com as minhas esperanças...
Essa ferida que tem cheiro de morte... e que me faz viver como um morto...
Dor ferida, corte profundo
desconhece e me retalha, me faz em padaços
minha dor é tão só minha, só eu sei a profundidade e sua extensão.
quem diz que minha dor não é nada, não sabe que ela é minha e de ninguém mais.
Minha dor, que você desconhece..
minha dor que você finge conhecer
Minha dor antipática e alheia ao seu mundo...
Tu desconhece essa ferida sempre aberta no meu peito, que verte sangue sem parar.
Ferida,dor,sentimento massacrado, coração partido.....
Minha dor é amar e saber que não amor para mim que até aqui Eros me pune com severidade
Eros que me despreza por ter escolhido as musas e Athena e não Aphrodite para servir...
Essa dor dilacerante fonte da minha angustia, que remói meu desejo
que acaba com as minhas esperanças...
Essa ferida que tem cheiro de morte... e que me faz viver como um morto...
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